Juliana Martucci Martins
Quero escrever um último texto sobre "Minha Jornada em Costa Rica".
Acho válido encerrar falando daquilo que é mais precioso para Deus e que nesta viagem Ele nos mostrou o que é capaz de fazer por amor à uma vida, à uma família, a um grupo de pessoas escolhidas por Ele.
Estivemos ali num país estranho, em um lugarejo simples, com muitas diferenças culturais, mas uma coisa em comum que superava todas as outras: AMOR. Todos ali, tanto a equipe brasileira quanto os anfitriões costaricences, fomos marcados por um amor muito forte. Um amor que nos cobria, nos cercava e nos envolvia, nos ajudava a esquecer um pouco dos nossos problemas aqui para ajudar quem precisava lá.
 Observamos que Deus distribuiu a equipe nas casas de forma muito peculiar e providencial. Começando pela casa onde ficamos, a Panaderia El Mana, fomos recebidos por uma família linda, com uma história de vida difícil com a qual nos identificamos em muitas coisas, inclusive nas provaçoes. Pudemos compartilhar com eles nosso testemunho, as provas que passamos para chegar onde chegamos, o que Deus forjou em nosso caráter, nosso espírito e ministério. Em pouco tempo nos sentimos como irmãos naquela casa. E tenho certeza que Deus nos colocou aqui porque tem um grande amor por aquele casal e seus filhos e queria ensinar coisas novas a eles.
 Também conhecemos pessoas dignas de honra, com as quais aprendemos muito, pessoas que nos ensinaram a receber e a servir com execelência. Eu particularmente tive uma experiência marcante com as mulheres e crianças ali, porque através delas fui curada de feridas com uma boa dose de amor. Nos sentimos ligados a eles eternamente, ainda que nunca mais pisemos lá, porque Deus nos selou com Seu amor.
 Por isso a Palavra diz que quem não ama não conhece a Deus. Só este amor perfeito lança fora todo medo. Quando amamos somos aperfeiçoados, porque o amor encobre uma multidão de pecados. O amor tudo espera, tudo suporta, tudo crê. O amor nunca falha!



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Juliana Martucci Martins
Atenção blogespectadores, 
interrompemos a programação "Minha Jornada em Costa Rica" para falar de outro assunto. Retornaremos à série futuramente, se o Espírito Santo assim ordenar.
Hoje é dia de falar de FÉ! Meu Deus, que palavra pequenininha e tão poderosa! Neste último domingo, ao abrir o culto, Deus me deu Isaías 44:6-8
"Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. E quem proclamará como eu, e anunciará isto, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? E anuncie-lhes as coisas vindouras, e as que ainda hão de vir. Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça."
Em seguida, cantamos um louvor que dizia "...pertenço a Ti, meu Senhor". E essas palavras entraram como espada no meu coração! Um forte senso de segurança tomou conta de mim, e também uma fé inabalável diante de um Deus tão poderoso e imutável; uma confiança num Deus que não mente e que nos livra dos perigos. Me senti verdadeiramente FILHA, abraçada e protegida por Ele. Um doce sussurro me dizia: "tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu já venci por você". Me desmanchei em lágrimas, como Jesus no Getsemani, um misto de aflição, confiança e obediência, sabendo que Deus está cumprindo sua vontade que é sempre boa, perfeita e agradável, mesmo quando eu não enxergo. Isto se chama FÉ!

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Juliana Martucci Martins
Sopa de marisco
Quem não gostar de comer que atire a primeira pedra! Comer é um dos melhores prazeres que Deus nos deixou. Como é bom provar sabores e aromas, conhecer novos pratos e quitutes de diferentes povos e culturas! Como é bom contemplar as cores e texturas dos alimentos, a beleza das frutas, verduras e legumes, enfim, tudo que a natureza oferece de bom. 
Mas o melhor de tudo, amados blogespectadores, é o que nos acompanha quando nos assentamos para comer: comunhão!
Já percebeu o quanto a comida une pessoas? Une famílias, une amigos, une culturas, une os saciados aos necessitados. Certa vez vi um padre dando uma entrevista muito interessante no Programa do Jô a respeito dos alimentos e da comunhão que existe quando comemos juntos. Realmente, comer não é apenas importante para ter saúde, mas é uma dádiva porque gera comunhão.
Café da manhã em Costa Rica
Já notaram que Jesus estava sempre comendo com seus discípulos e amigos? A mesa é um lugar de discipular, compartilhar, trocar. É onde a família está unida para conversar como foi o dia ou a semana. É onde os amigos contam seus segredos. É onde os discípulos pedem conselho ou apenas escutam seus mestres. É onde demonstramos a um novo amigo que estamos abertos para aprender sua cultura ou que nos sentimos à vontade em sua casa. É onde socorremos o necessitado, repartindo com ele o pão para depois lhe apresentarmos o Pão da Vida (Jesus). Enfim, comer é algo divino!
lechugas
Quando somos enviados a lugar de cultura diferente, apenas duas coisas pode nos aproximar do povo local e quebrar barreiras: o idioma e a comida! Se você não estiver aberto para assimilar estas duas coisas, esqueça! Você não terá sucesso! Falando assim, não dá pra ter idéia do quanto isso é sério.
Na Costa Rica eles usam basicamente os mesmos alimentos que nós, algumas frutas um pouco diferentes, mas muito boas. A diferença está no preparo dos alimentos e no modo como comem...
Arroz e feijão preto com ovo mexido no café da manhã realmente é difícil encarar, mas é o prato mais típico deles e se chama "pinto". Pois é, você diz toda manhã "Já comi meu pinto de hoje". Estranho, eu sei, mas não ouse pronunciar com malícia nem zombaria algo que para eles é absolutamente normal. Contextualize-se! (e esta foi a palavra que reinou nos 15 dias que estivemos lá). Outra coisa que faz muito sucesso por lá é o pollo (frango). Tem pollo todos os dias, no almoço, no jantar, com arroz, sempre ensopado, raramente assado e quase nunca frito. Outra boa pedida são os sucos: arroz com amendoim, framboesa com leite ou tamarindo. São pesadíssimos, principalmente depois de uma pratada de arroz con siempre (ops, con pollo), mas são típicos e você deve provar!
O melhor de tudo foram os camarões. Hummmmmm! Lá perto existe um golfo e alguns ali vivem da pesca, traziam sempre peixes e camarões maravilhosos. Nessas horas o arroz con siempre se tornava arroz con camarones, ou cebiche de camarones, e era de lamber os dedos!
Mas nossos melhores momentos de comunhão com los amigos ticos foram sentados ao redor da mesa, provando as riquezas da costa e prestigiando tamanha hospitalidade e o resultado disso  é que todos nós voltamos com kilos a mais, na bagagem e na balança!
A série continua no próximo post...