Juliana Martucci Martins
Detesto despedidas, mas me despeço de 2011 com louvor. Não desmerecendo o ano que passou, mas feliz por tê-lo atravessado e chegado até aqui; por não ter parado no meio do caminho; por desejar continuar...

Este foi um ano de grandes reviravoltas, e apesar do fogo ardente que elas trouxeram, elas foram desejadas e esperadas. Deus responde às orações...do jeito dEle!

O preço de uma grande mudança é sempre muito alto. A semente precisa morrer para a árvore nascer. E este foi o ano em que a semente morreu.

Precisamos ter "fé como batatas" para olhar o solo semeado e esperar que ele brote, ainda que demore tanto tempo; ainda que as chuvas cessem; ainda que o solo resseque. As sementes estão lá! Você preparou a terra. Você adubou, arou, plantou. Você trabalhou duro e as sementes ainda estão lá. Então espere e verás que o teu trabalho não foi em vão!

Desejo a todos um feliz 2012, ano de colheita e de muitas batatas!!!
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Juliana Martucci Martins

Como é bom sentir cheirinho de coisa nova, não é? Uma roupa nova, um carro novo, um sapato novo, uma casa nova, um livro novo. Reconhecemos o que é novo pelo cheiro! E o que dizer do cheirinho de um bebê recém-nascido? Que gostoso! Cheiro que traz esperança de uma vida longa...Cheiro bom!
Ontem meu marido completou 40 anos e eu fiquei refletindo sobre isso. O número 40 na Bíblia sempre representa...
...um tempo necessário de preparação para algo novo que vai chegar: 40 dias e quarenta noites do dilúvio (Gn 7,4.12); 40 dias e 40 noites passa Moisés no Monte (Ex 24,18; 34,26; Dt 9,9-11; 10,10); 40 anos foi o tempo da peregrinação pelo deserto (Nm 14,33; 32,13; Dt 8,2; 29,4, etc.); Jesus jejuou 40 dias antes de começar o seu ministério (Mt 4,2; Mc 1,12; Lc 4,2); a Ascensão de Jesus acontece 40 dias depois da Ressurreição (Act 1,3). Quando alguém errava, era corrigido com 40 chicotadas (Dt 25,3) e Paulo também recebeu cinco vezes as 40 chicotadas menos uma (2Cor 11,24)
(extraído do blog cantodapaz)
Isso me faz crer que um ciclo foi encerrado para que venha algo novo de Deus.
Sinto o cheirinho de coisas novas...da inocência de um bebê recém-nascido, de uma página em branco para ser escrita. Não queremos desprezar tudo que vivemos e aprendemos até aqui, mas queremos sim virar a página e começar de novo...
Juliana Martucci Martins
Manhã ensolarada de sexta feira. Começa mais uma jornada. São 9:18hs e a caneca com água já está no fogo para fazer aquele cafezinho tradicional. A casa já está limpa (e não foi faxineira); a roupa já está batendo na máquina (e não foi a sogra); as unhas estão feitas (e não foi na manicure, mas eu quebro o galho).
Neste momento me dou ao luxo de ser um pouco escritora...Mas não por muito tempo, porque hoje o dia está reservado para fazer pesquisas e criar mais um estudo do discipulado de batismo, criar mais um estudo do discipulado de crescimento, e preparar a pregação de domingo. Se sobrar tempo, organizar o escritório e fazer os relatórios da contabilidade que já estão gritando na gaveta. Para finalizar o dia, mais tarde estaremos visitando a cracolândia.
Amanhã compromisso logo pela manhã, depois discipulado dos jovens a tarde e reunião à noite. As sobrinhas chegaram de viagem e querem me ver para contar as novidades, mas provavelmente não poderei estar presente com a família esta noite...(de novo!).
Domingo dormir um pouco mais (posso?), fazer almoço (pensar em alguma coisa light pro marido que tem diabetes e não pode comer qualquer coisa), passar a roupa, ir para o discipulado às 17hs e pregar no culto. Na segunda feira, visitar a sogra que está carente e precisa de atenção, porque esta semana não conseguimos visitá-la. E quando voltar, tem mais um monte de coisas me aguardando: a casa (começa tudo de novo), os discipulados, as reuniões, os aconselhamentos, a faculdade (última semana para entregar trabalhos e logo vem a prova final) e de quebra, os insultos, as críticas, os julgamentos e alguns incêndios para apagar.
Provavelmente receberei alguns olhares desconfiados porque vou usar meu sapato novo neste final de semana (não compro sapatos há pelo menos 1 ano). Mas se eu chegar de sapato velho, receberei olhares piores ainda, então tanto faz.
É claro que no meio disso tudo não posso jamais deixar de reservar um tempo para orar e buscar ao Senhor, para que me direcione em todas as coisas, afinal, servimos um povo bastante exigente (ehhh Moisés, vc foi "o cara"!)
Ah, e preciso de um tempo para dar atenção ao meu esposo, aos meus pais, aos meus irmãos e sobrinhos, e um dia, quem sabe, aos meus amigos também...Preciso de um tempo para os meus sonhos, que na verdade nem são meus, e esta é a única coisa que me faz acreditar que eles ainda vão se realizar. Preciso de um tempo pra cuidar de mim...
Bem, este é o relato de um pouco da minha rotina. É também uma homenagem às mulheres guerreiras!
Eu descobri uma coisa muito boa e quero compartilhar com todas vocês: EU NÃO SOU A MULHER MARAVILHA! Antes de ser a filha, a esposa, a irmã, a amiga, a pastora, o modelo, o exemplo, a conselheira, eu sou HUMANA, cheia de sentimentos e falhas, totalmente dependente da GRAÇA de Deus para ser todas as demais coisas que eu tenho que ser.
E por este motivo eu me dou sim o direito de dizer palavrinhas mágicas que funcionam como anestésico para alma: "não", "espere", "não consigo", "não posso", "não sei", "agora não dá". Sim, eu choro! Sim, eu sinto! Sim, eu erro! Sim, eu vou descansar! Sim, estou aprendendo! Sim, não sou perfeita, e isso é ótimo!!!
Estou convencida de que nós, mulheres, somos sem dúvida muito especiais para Deus e essenciais na sociedade! Temos uma capacidade de nos dividir em 1000 e uma resistência à pressão e à dor que superam o entendimento masculino. Mas somos MULHERES, não maravilhas, apenas mulheres. Lindas, sensíveis, fortes, dedicadas, detalhistas, frágeis, hábeis, capazes e limitadas, não por sermos mulheres, mas porque somos HUMANAS.
Obrigada por emprestarem seus ouvidos virtuais. Agora vou tomar meu cafézinho...
Bom dia!
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Juliana Martucci Martins

Que processo mais maluco e difícil este que estou vivendo: o desaprendizado! Todo mundo na vida espera aprender alguma coisa. Este é o processo natural, que as pessoas cresçam e aprendam cada dia mais. Mas o que tenho aprendido é que, com Jesus, precisamos desaprender cada dia mais (ops, olha o trocadilho)!
Tem sido um tempo de quebra de conceitos e paradigmas, algo realmente difícil de explicar (e de viver!). De repente bate um vento e o castelo de cartas começa a desmoronar, e então passamos a enxergar a Verdade como ela realmente é, e não como alguém disse que seria.
Pensamos que tínhamos as respostas, mas Deus vem e muda as perguntas, de novo! Será que Ele sempre faz isso?
Desaprender é render-se à graça da cruz, reconhecendo nossa falibilidade, fragilidade, pequenez e dependência total e exclusiva de Jesus!!!
É libertar-se das cordas da religião e da instituição, para se render ao evangelho puro e genuíno que pouco tem a ver com tudo isso que nós humanos criamos.

“Deus cria à partir do nada. Portanto, enquanto um homem não for um nada, Deus nada poderá fazer com ele.” (Martinho Lutero)
Juliana Martucci Martins

pederneira (s. f.)
[Figurado] Corpo de suma dureza ou rijeza.
carácter de pederneira: pessoa dura, insensível.

Ai mistério...Deus fala que me dá face de pederneira para tratar com pessoas com caráter de pederneira. Pra começar, nem conhecia esta palavra. Certamente já a vi na Bíblia, mas hoje mexeu comigo de forma diferente.

Segundo ponto interessante é que essa "face de pederneira" (ou fronte de diamante, ou cara de pau, chamem do que quiser) é justamente aquilo que eu não tenho e gostaria de ter. Preciso aprender a ter! Antes que meu jeitinho sensível e melancólico acabe comigo, preciso endurecer!!! Não dá certo ser pastor com temperamento melancólico em alta...

Taí mais uma "cristocidência": hoje preguei sobre os temperamentos transformados, e orei para que o Espírito Santo venha transformar justamente as características que nos atrapalham. Chegando em casa Ele me vem com essa...a tal pederneira...ai ai ai!

Cansei de ser sensível! Estou farta deste melancolismo que acaba comigo! Se eu continuar a sentir e sofrer tão intensamente e profundamente os espinhos do ministério, certamente terei vida curta. Qual coração melancólico suporta tanta afronta, ingratidão, julgamento e decepção?

Amém, Senhor! Quero mais é vestir a carapuça da pederneira, pra que eu viva mais e pra que eu sofra menos...

"Porque o Senhor DEUS me ajuda, assim não me confundo; por isso fiz o meu rosto como a pederneira, porque sei que não serei envergonhado." (Is 50:7)

"Fiz como diamante a tua fronte, mais forte do que a pederneira; não os temas, pois, nem te assombres com os seus rostos, porque são casa rebelde." (Ez 3:9)
Juliana Martucci Martins

Alguém disse que "quando achamos que encontramos todas as respostas, Deus vem e muda todas as perguntas". Pura verdade! As coisas estão mudando numa velocidade que não dá pra acompanhar!
Eu fico pensando como é que nós, cristãos, vamos fazer pra dialogar com este mundo, vivendo um evangelho genuíno, sendo uma Igreja relevante, apresentando o Senhorio de Jesus em meio a tanta tecnologia, virtualidade, velocidade, materialismo, imediatismo e individualismo.
A juventude de hoje está a anos luz à frente de qualquer coisa. Enquanto vamos com a farinha, a tal geração Y já comeu o bolo. E o que dizer da Z? Nem quero pensar!
O que se tornou a instituição mais sagrada nesta era? Qual o valor da "família" no meio disso tudo? Segundo plano. Casamento nem pensar! Mutualidade, cumplicidade e convivência não cabem nesta era pós-moderna. É cada um por si e Deus por todos...
Deus? Será? Não, é o ateísmo que está na moda. Espiritualidade sim. Relacionamento com um "deus" pessoal, talvez. Seguir uma religião/ instituição, não mais. É coisa do passado.
Pra que pensar em salvação, céu e inferno, se há tanto com que se preocupar aqui e agora? Sucesso profissional é tudo. Valemos pelo que temos e fazemos. Não dá tempo pra pensar em quem Somos. Por isso os divãs estão lotados e garantimos o pão de cada dia dos terapeutas.
Não importa quem somos, mas o que aparentamos ser. Clínicas de estética, cirurgiões plásticos, empresas de cosméticos e academias adoram isso! Estão podres de ricos por mascararem uma socidade doente.
Doente? Ah sim! A indústria farmacêutica também está bilionária, anestesiando a dor da humanidade, sem nunca encontrar a cura para os seus males.
Dialogar, pegar na mão, abraçar, sentir o cheiro, enxugar a lágrima, gargalhar...prazeres substituídos pela frieza tecnológica. Tudo é virtual, até mesmo o amor!
A globalização conecta o mundo e agiliza a comunicação, mas afasta as pessoas umas das outras e destrói relacionamentos humanos.
E no meio disso tudo, como é que esta sociedade reagiria à mensagem da cruz? Entregar-se, render-se, negar-se, doar-se, submeter-se. Servir, amar, perdoar, dar, ajudar, salvar. Honrar, obedecer, sacrificar, respeitar, ceder. Hein?
Como é que se ensina o valor do pacto, da aliança, do compromisso, da fidelidade num mundo de libertinagem, perversidade e imoralidade escancarados na mídia?
Como se ensina que "morrer é o caminho para a eternidade" a um mundo que só se preocupa em "viver a vida, aqui e agora"?
Como ensinar o que ninguém mais quer aprender? Como falar o que ninguém mais está interessado em ouvir? Como? Meu Deus, como?
Tenho refletido sobre os métodos e paradigmas da Igreja e vejo quanto estão se tornando arcaicos e inexpressivos para o mundo. Precisamos acordar. Precisamos "renovar o nosso entendimento" para cumprir o IDE de maneira expressiva.
Juliana Martucci Martins
Acho que sei porque Deus escolheu a borboleta como um sinal para falar comigo. A natureza nos ensina algumas coisas... A começar pela metamorfose que a borboleta sofre antes mesmo de ser borboleta. Alguém aí já viu uma lagarta? Ela é feia, indesejável e rastejante, considerada uma praga nas plantações. Mas isso não a impede de passar pelo processo de transformação e se tornar uma bela criatura, com cores e desenhos peculiares, com leveza e sensibilidade, com um vôo singelo que, sem nenhuma pretensão, encanta qualquer observador...
A borboleta tem o dom de mudar o ambiente com sua presença, sem palavras, sem exibições forçadas, simplesmente sendo quem ela é. Ela expressa a beleza de Deus. Ela nos comunica Sua grandeza e perfeição. Torna alegre e colorido um ambiente acizentado. Traz poesia em meio ao caos. Seu vôo é uma perfeita melodia silenciosa e pode nos comunicar muitas coisas, dentre elas, o perfeito amor de Deus, nosso Criador e Pai.


E por fim, aprendemos algo mais com a borboleta: seu breve espaço de vida! Tanta beleza e qualidades podem acabar num sopro. Isto mostra sua fragilidade e impotência diante do Criador, para que a glória seja sempre e somente dEle.
Meu recado às lagartas: ainda existe uma "metamorfose" preparada para você, busque-a!
E às borboletas eu digo: voem por aí, expressando e espalhando a beleza e grandeza de Deus, mas jamais esqueçam que a vida é um sopro e que a perfeição só pertence a Ele!

Juliana Martucci Martins
Tenho meditado nesta frase de Jesus e tenho encontrado novos significados pra ela. Quanto mais a gente anda no Caminho, mais nós entendemos a profundidade dos ensinos de Jesus.
Antes eu pensava que "não ter onde reclinar a cabeça" se resumia a não ter moradia fixa, afinal Jesus era um peregrino. E também não ter apego a coisas materiais e naturais, tipo casa, família, bens, etc. Jesus era desprendido de tudo, Ele só pensava no Reino e em Sua missão.
Mas hoje vejo que "não ter onde reclinar a cabeça" é mais profundo do que isso. Pra começar, é não ter tempo pra parar! A obra não pára, as necessidades não páram, os problemas, os desafios, os avanços do Reino, nada disso pára! É como um trem bala, sem paradas e sem escalas, até chegar ao destino final. Uma vez que você escolhe este Caminho, você não pode mais parar! Não é como mudar de emprego, mudar de área profissional, mudar de cidade ou de namorado. Não importa onde ou como você está, o Reino te persegue e se você pensar em parar ele te atropela. Não tem parada! É 24x7, meu amigo, e se vc "olhar pra trás", você perde o jogo!
Outra coisa bem mais óbvia que nunca me passou pela cabeça é que "não ter onde reclinar a cabeça" significa, muitas vezes, a solidão. Não ter um ombro pra chorar, um ouvido pra desabafar, um colo para consolar. Não tem um gabinete pastoral pra correr nem um celular 24hs pra você ligar. E isso nos leva a depender dEle, única e exclusivamente. Assim como os profetas no deserto, só podiam ouvir a voz de Deus, pois estavam sozinhos. Eles também não tinham onde reclinar a cabeça.
Tudo isso é tão maluco! Mas a gente só percebe quando já estamos no barco, ou melhor, no trem bala, rumo à eternidade...
Juliana Martucci Martins
Pessoal, segue o texto do Zaya, uma fantástica explicação científica sobre as pragas do Egito. Dê sua opinião!
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Olá a todos!
Para mim este assunto é muito apaixonante! Fico feliz em ter esta porta aberta para expor um pouco do que penso a respeito, tendo a consciência de que é um assunto amplo e que nunca será esgotado em ambientes de “discussões” qualquer que forem.
Bem, vamos lá!! Vamos tomar um café e conjecturar sobre a “Fé e a Ciência” !!

Busquei e li vários assuntos e bibliografias que descrevem o assunto para poder expressar melhor os meus comentários.
Fé é tudo aquilo que acreditamos, ou seja, é a adesão absoluta daquilo que se considera verdadeiro.
Gosto muito de uma frase bíblica que diz: “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem” (HEB 11:1).

O que me faz sentir incomodado é que às vezes esta frase é lida e interpretada como se não pudesse buscar mais conhecimentos, mesmo nas posições de fé. O que já ouvi é que se: “a fé é a prova das coisas que não se vêem”, então não se pode buscar mais informações sobre o assunto, apenas se crê e ponto final. Isso realmente me incomoda, pois tenho curiosidades em conhecer os fatos que levaram a existência da minha crença e da minha fé em acontecimentos realmente relevantes. Acontecimentos reais que de forma alguma tiram o brilho, o poderio e a grandeza de Deus, mas muito pelo contrário, mostra que Deus controla tudo e que nada, nenhum detalhe Lhe passa despercebido.

Por este motivo não vejo a ciência como uma força excludente da fé.

Concordo que ciência é o conhecimento empírico de alguma coisa, portanto juntando a ciência com a fé usando métodos para documentação, evidências e previsões confirmadas nos trazem à tona a verdade pura e incontestável da fé. Porque para ser ciência um método, uma hipótese, uma previsão e um estudo de caso precisam ser repetidos várias vezes por quem quiser repetir, trazendo o mesmo resultado sempre.

Eu trabalho com mapas e gostei muito da explicação sobre a função do cientista feita por John Polkinghorne que é a seguinte: "Os cientistas são fabricantes de mapas do mundo físico. Nenhum mapa nos diz tudo o que poderia ser dito sobre um terreno particular, mas em uma determinada escala pode fielmente representar a estrutura existente. No sentido de aproximações cada vez melhores da verdade sobre a matéria, a ciência nos proporciona um domínio cada vez mais firme da realidade física."

Para exemplificar coletei alguns acontecimentos bíblicos que já foram explicados pela ciência. Como já disse, nada do que foi descoberto tira a soberania e grandeza de Deus, mas mostra que os acontecimentos existiram realmente, mas existiram para um propósito maior, que eram ajustes e remanejamentos minuciosos para que tudo acontecesse a contento.

Segundo o canal de TV Nacional Geografic os acontecimentos foram os seguintes:

“Os arqueólogos acreditam amplamente que as pragas ocorreram numa antiga cidade de Pi-Ramsés no Delta do Nilo, capital do Egito durante o reinado do faraó Ramsés, o Segundo, que governou entre 1.279 aC e 1.213 aC.
A cidade parece ter sido abandonada há 3.000 anos atrás e cientistas afirmam que as pragas poderiam oferecer uma explicação para este abandono. Climatologistas que estudaram o clima antigo descobriram uma mudança drástica no clima da região, que ocorreu no final do reinado de Ramsés, o Segundo.
Ao estudar estalagmites em cavernas egípcias, os climatologistas foram capazes de reconstruir um registro dos padrões de tempo usando os traços de elementos radioativos contidos na formação calcária.
Eles descobriram que esses fatos coincidiram com o reinado de Ramsés. Antes havia um clima quente e úmido, mas depois o clima mudou para um período de seca.
O professor Augusto Magini, paleoclimatologista no instituto da Universidade de Heidelberg para a física do ambiente, disse que o “Faraó Ramsés II reinou durante um período muito favorável climáticas. Houve muita chuva e seu país floresceu. Este período úmido durou apenas algumas décadas. Após o reinado de Ramsés o clima faz uma curva acentuada para baixo em um gráfico. Há um período de seca, que certamente teria tido consequências graves”. Os cientistas acreditam que este parâmetro no clima foi o ponto de partida para a primeira das pragas.
O aumento das temperaturas poderia ter feito o rio Nilo secar, transformando o rio que flui rápido (que foi salva-vidas do Egito) em um movimento lento e cursos de água lamacenta.
Estas condições teriam sido perfeitas para a chegada da primeira praga, que na Bíblia é descrita como o Nilo voltando-se para o sangue.

O Dr. Stephan Pflugmacher, biólogo do Instituto Leibniz de Água Ecologia e Pesca Interior, em Berlim, acredita que esta descrição poderia ter sido o resultado de uma alga tóxica de água doce. Ele disse que a bactéria, conhecida como Borgonha ou algas Blood Oscillatoria rubescens é conhecida por ter existido há 3.000 anos e ainda hoje provoca efeitos semelhantes.
“Ela se multiplica maciçamente no movimento lento das águas quentes com altos níveis de nutrição. E quando morre deixa manchas vermelhas na água”, disse.
Os cientistas também afirmam que a chegada deste conjunto de algas em movimento acarretou a chegada da segunda, terceira e quarta pragas – rãs, piolhos e moscas.
O desenvolvimento de girinos em adultos é regulado por hormônios que podem acelerar o seu desenvolvimento em tempos de estresse. As chegadas das algas tóxicas teriam desencadeado tal transformação e forçou os sapos a deixarem a água em que viviam.
Com a morte das rãs, os mosquitos, moscas e outros insetos teriam se multiplicado por causa da falta de predadores. Esse fato, de acordo com os cientistas, poderia ter ocasionado a quinta e sexta pragas – gado doente e furúnculos.
“Nós sabemos que muitas vezes os insetos portadores de doenças como a malária provocam uma reação em cadeia, que é o surto de epidemias, fazendo com que a população humana fique doente”, explicou o professor Werner Kloas, biólogo do Instituto Leibniz.
Outra grande catástrofe natural que ocorreu a mais de 400 quilômetros de distância pode ser a responsável por desencadear a sétima, oitava e nona pragas, que trazem granizo, gafanhotos e trevas para o Egito.
Uma das maiores erupções vulcânicas da história da humanidade ocorreu quando Thera, um vulcão que fazia parte do arquipélago mediterrâneo de Santorini, ao norte da ilha de Creta, explodiu há cerca de 3.500 anos atrás. Essa erupção “vomitou” milhões de toneladas de cinzas vulcânicas na atmosfera.
Nadine von Blohm, do Instituto de Física Atmosférica da Alemanha, fez experiências sobre como se forma o granizo e acredita que as cinzas vulcânicas podem ter relação com trovoadas no Egito para produzir tempestades de granizo.
O Dr. Siro Trevisanato, biólogo canadense que escreveu um livro sobre as pragas, disse que os gafanhotos também poderiam ser explicados pela vulcânica cair fora das cinzas.
“A queda de cinzas para fora do vulcão causou anomalias climáticas, que se traduz em precipitações mais elevadas e maior umidade. Isso é exatamente o que favorece a presença dos gafanhotos”, disse.
As cinzas vulcânicas também poderiam ter bloqueado a luz do sol realizando a história de uma praga da escuridão.
Os cientistas encontraram pedra-pomes, a pedra feita de arrefecimento de lava vulcânica, durante as escavações das ruínas do Egito, apesar de não haver qualquer vulcão no Egito.
As análises das rochas mostram que ela veio do vulcão de Santorini, fornecendo evidências físicas de que a precipitação de cinzas da erupção em Santorini atingiu a costa egípcia.
A causa da última praga, a morte dos primogênitos do Egito, tem sido sugerida como sendo causada por um fungo que pode ter envenenado o abastecimento de grãos, dos quais meninos primogênitos teriam prioridade em receber os alimentos da colheita, por isso foram as primeiras vítimas”.


Estas foram as explicações dadas por cientistas sobre as pragas sofridas pelo povo egípcio, na época que Moisés negociava com faraó a saída do seu povo. Eu creio que Deus na Sua soberania fez uso de suas próprias criações para mostrar o Seu domínio e controle sobre Sua criação. Havia propósito para que tudo aquilo tivesse acontecido, que para mim só aumenta minha fé em um Deus maravilhoso e que faz uso de técnicas tão cheias de detalhes para beneficiar um povo amado por Ele.

Não quero, de maneira alguma, ser ingênuo ao ponto de querer racionalizar e explicar tudo. Não é esta bandeira que levanto abordando este assunto desta maneira, mas sim, quero além de sentir, vislumbrar a grandiosa mão de Deus controlando e criando todas as coisas. Como fico feliz em saber que existem muitas evidências históricas e argumentações dentro das ciências filosóficas e teológicas sobre a admissão de um Deus Criador e Seu controle. Mesmo sabendo que evidências possuem um valor circunstancial e que trazem acalorados debates, mantenho minha posição de fé na crença da existência de Deus. Isso não muda, é claro!!
Juliana Martucci Martins
Olá pessoal!

Estou passando rapidinho por aqui pra contar a novidade, que a partir de agora, vou convidar alguns amigos escritores a escreverem algo para o Caffe, e juntos vamos debater vários temas interessantes! Já fiz o convite ao Zaya, que prometeu escrever algo sobre "ciência e fé" em suas férias, e outros virão. Se você quer se candidatar, mande um email ou faça um comentário aqui mesmo.
Vamos edificar uns aos outros com nossos dilemas saboreando um gostoso caffezinho!

See you, guys!
Juliana Martucci Martins
Oi gente!
Estou fazendo um trabalho para a faculdade e senti vontade de compartilhar este tema com vocês. Quero desmistificar essa idéia tola de que ciência e fé são antagônicas. Discordo plenamente e acredito que a ciência é dada por Deus ao homem como uma segunda opção de fé, para aqueles que não crêem apenas no que está escrito, mas sim no que está comprovado. Vamos chamar a ciência carinhosamente de "Fé de Tomé" , aquele que precisou comprovar para crer. Vejam um trecho do meu trabalho:


Até hoje a ciência confronta a religião e vice-versa, uma vez que uma defende a busca da verdade comprovada através de métodos e a outra defende o sagrado e o sobrenatural que nem sempre tem explicação humana.

Mas a verdade é que ciência e fé não só podem como devem ser aliadas, uma vez que a ciência pode comprovar a veracidade de fatos nos quais a fé nos permite crer. Na minha opinião, a ciência apenas comprova “sistematicamente” aquilo que a bíblia já nos disse há milhares de anos. Tudo é  uma questão de fé, seja na Palavra (sagrado), seja nos fatos comprovados (razão).

A evolução da ciência e do conhecimento é um resgate progressivo da capacidade racional que Adão perdeu com a queda. Tudo que o homem é capaz de fazer hoje com a sua “ciência” , é apenas uma parcela da capacidade natural de Adão, dada por Deus.  Com a queda entrou o pecado e a morte, e desde então o homem  vem buscando a restauração daquilo que ele perdeu, mesmo sem saber. Portanto, a ciência foi  dada por Deus para que o homem possa crer, provando por ele mesmo, na veracidade de tudo que Deus cria e faz.

Histórias fabulosas contadas na bíblia, como as dez pragas do Egito, a abertura do Mar Vermelho, a queda dos muros de Jericó e até mesmo o suor de sangue de Jesus podem ser explicados pela ciência. A psicologia ensina o indivíduo a lidar com suas emoções e pensamentos, apenas confirmando tudo que Jesus deixou como mandamento (amar, perdoar, cuidar, etc). A biologia, a astronomia, a genética, a engenharia, seja qual for a ciência, elas apenas organizam e agrupam o conhecimento dado por Deus em torno de objetos criados por Ele. 

Sendo assim, só posso concluir que a ciência, como tudo no universo, também está sujeita à soberania de Deus. Ainda que nosso inimigo algumas vezes tente usá-la como instrumento de distorção da verdade, sabemos que o veredicto final está nas mãos do Criador.

???
Juliana Martucci Martins
Olá queridos,

estou sumida do meu espaço há mais de um mês, não que eu não tenha novidades, muito pelo contrário...talvez seja o excesso delas! As coisas têm mudado rápido demais e a inspiração não está acompanhando este ritmo. Várias vezes entro nesta página e fico apenas observando o cursor piscar na tela e logo desisto de postar, por não saber o que dizer.
Mas hoje eu quero quebrar esta barreira e fazer da própria falta de inspiração um motivo para escrever, compartilhar. Quero falar sobre "não conseguir escrever". Quero entrar aqui na próxima vez e não dar de cara com o 33 de novo!!!!
Quem sabe assim vocês me animam?!
Escrevi um texto há umas semanas e achei tão chato que deletei. Depois disso um amigo mandou um email perguntando onde o texto tinha ido parar...(risos) Não só achei graça como também percebi que nem tudo que é chato para mim é chato para os outros. Ele disse que o texto era "interessante"...
Na verdade, nem sempre temos muito a dizer. Às vezes nós precisamos de um espaço como este  simplesmente para desabafar, expor sentimentos. 
A vida real também é assim, às vezes falta inspiração, e tudo que você precisa é de um par de ouvidos que não sejam surdos...
Mas o fato é que hoje eu não tenho nenhuma grande reflexão a fazer ou linda mensagem a deixar. Só preciso saber que vocês continuam aí, e não esqueceram deste humilde caffe sem inspiração!
Se você está aí, deixei um oi!

33!
Juliana Martucci Martins

Tenho muito o que agradecer a Deus por estes anos, e algumas reflexões a fazer. 
Não sei se é coisa da idade, mas eu ando naquela de "como teria sido se eu tivesse feito ou deixado de fazer isso ou aquilo?". Se eu disser que não tenho arrependimentos, estarei mentindo. A vantagem é que meus maiores arrependimentos referem-se ao passado antes de Jesus entrar na minha vida, portanto seja lá o que for, Ele já apagou e mudou minha história. Hoje eu prefiro pensar que as coisas tomaram o rumo que elas deviam tomar, afinal, antes que eu O conhecesse, Ele já me conhecia. Antes que eu O escolhesse, Ele já havia me escolhido. Então Ele arquitetou o nosso encontro, até que eu me rendesse totalmente a Ele. E esta é uma escolha da qual eu verdadeiramente não me arrependo.
Esta semana pensei muito no dia em que resolvi me consagrar a Deus. Consagrar-se é separar-se exclusivamente para algo. Eu me separei exclusivamente para servir a Deus. Minha vida, meu tempo, meus sonhos, meus dons e talentos, meus planos, minha família....tudo a favor dEle. Foi num congresso onde houve um apelo de oferta de sacrifício. Naquela ocasião eu não tinha 1 real furado na carteira, mas meu coração ardia tanto que sem pestanejar eu fiz o voto: Sou Tua! Eu me coloquei naquele cesto de ofertas e nunca mais peguei de volta... Propriedade exclusiva de Deus, é o que me tornei.
8 anos depois, aqui estou eu, pastora de uma igreja, uma vida 100% a serviço do Rei. Muitos não compreendem até hoje, mas a única explicação para isso é o Amor e a Graça que me movem. 
É estranho falar da minha vida e do meu futuro, pois eles não me pertencem. Eu apenas sigo a canção que me diz pra onde ir e o que fazer, até que Ele volte...Talvez seja isso que Paulo chama de "estar algemado com Cristo". 
E por mais que eu pense no que poderia ter sido a minha vida, isso já não faz diferença, porque nossa aliança é inquebrável, como um casamento. Eu sou do meu Amado e Ele é meu! 
Se eu pudesse escolher uma trilha sonora para este aniversário em que completo a "idade de Cristo", seria essa:

He is jealous for me
Loves like a hurricane
I am a tree
Bending beneath
The weight of his wind and mercy
When all of a sudden
I am unaware of these
Afflictions eclipsed by glory
And I realize just how beautiful you are
And how great your affections are for me
Oh how he loves us so
How he loves us so
Yea He loves us
So we are his portion
And He is our prize
Drawn to redemption by the grace in his eyes
If grace is an ocean we're all sinking
So heaven meats earth like a sloppy wet kiss
And my heart burns violently inside of my chest
I don't have time to maintain these regrets
When I think about the way
He loves us
Oh how he loves us so
How he loves us so
Yea He loves us
Oh how
I thought about you
The day Stephen died
And you met me between my breaking
I know that I still love you God
Despite the agony
See people, they want to tell me you're cruel
But if Stephen could sing
He'd say its not true
Cause you're good
(How He Loves Us - John McMillan)

Juliana Martucci Martins
Quero escrever um último texto sobre "Minha Jornada em Costa Rica".
Acho válido encerrar falando daquilo que é mais precioso para Deus e que nesta viagem Ele nos mostrou o que é capaz de fazer por amor à uma vida, à uma família, a um grupo de pessoas escolhidas por Ele.
Estivemos ali num país estranho, em um lugarejo simples, com muitas diferenças culturais, mas uma coisa em comum que superava todas as outras: AMOR. Todos ali, tanto a equipe brasileira quanto os anfitriões costaricences, fomos marcados por um amor muito forte. Um amor que nos cobria, nos cercava e nos envolvia, nos ajudava a esquecer um pouco dos nossos problemas aqui para ajudar quem precisava lá.
 Observamos que Deus distribuiu a equipe nas casas de forma muito peculiar e providencial. Começando pela casa onde ficamos, a Panaderia El Mana, fomos recebidos por uma família linda, com uma história de vida difícil com a qual nos identificamos em muitas coisas, inclusive nas provaçoes. Pudemos compartilhar com eles nosso testemunho, as provas que passamos para chegar onde chegamos, o que Deus forjou em nosso caráter, nosso espírito e ministério. Em pouco tempo nos sentimos como irmãos naquela casa. E tenho certeza que Deus nos colocou aqui porque tem um grande amor por aquele casal e seus filhos e queria ensinar coisas novas a eles.
 Também conhecemos pessoas dignas de honra, com as quais aprendemos muito, pessoas que nos ensinaram a receber e a servir com execelência. Eu particularmente tive uma experiência marcante com as mulheres e crianças ali, porque através delas fui curada de feridas com uma boa dose de amor. Nos sentimos ligados a eles eternamente, ainda que nunca mais pisemos lá, porque Deus nos selou com Seu amor.
 Por isso a Palavra diz que quem não ama não conhece a Deus. Só este amor perfeito lança fora todo medo. Quando amamos somos aperfeiçoados, porque o amor encobre uma multidão de pecados. O amor tudo espera, tudo suporta, tudo crê. O amor nunca falha!



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Juliana Martucci Martins
Atenção blogespectadores, 
interrompemos a programação "Minha Jornada em Costa Rica" para falar de outro assunto. Retornaremos à série futuramente, se o Espírito Santo assim ordenar.
Hoje é dia de falar de FÉ! Meu Deus, que palavra pequenininha e tão poderosa! Neste último domingo, ao abrir o culto, Deus me deu Isaías 44:6-8
"Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus. E quem proclamará como eu, e anunciará isto, e o porá em ordem perante mim, desde que ordenei um povo eterno? E anuncie-lhes as coisas vindouras, e as que ainda hão de vir. Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir, e não vo-lo anunciei? Porque vós sois as minhas testemunhas. Porventura há outro Deus fora de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça."
Em seguida, cantamos um louvor que dizia "...pertenço a Ti, meu Senhor". E essas palavras entraram como espada no meu coração! Um forte senso de segurança tomou conta de mim, e também uma fé inabalável diante de um Deus tão poderoso e imutável; uma confiança num Deus que não mente e que nos livra dos perigos. Me senti verdadeiramente FILHA, abraçada e protegida por Ele. Um doce sussurro me dizia: "tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu já venci por você". Me desmanchei em lágrimas, como Jesus no Getsemani, um misto de aflição, confiança e obediência, sabendo que Deus está cumprindo sua vontade que é sempre boa, perfeita e agradável, mesmo quando eu não enxergo. Isto se chama FÉ!

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Juliana Martucci Martins
Sopa de marisco
Quem não gostar de comer que atire a primeira pedra! Comer é um dos melhores prazeres que Deus nos deixou. Como é bom provar sabores e aromas, conhecer novos pratos e quitutes de diferentes povos e culturas! Como é bom contemplar as cores e texturas dos alimentos, a beleza das frutas, verduras e legumes, enfim, tudo que a natureza oferece de bom. 
Mas o melhor de tudo, amados blogespectadores, é o que nos acompanha quando nos assentamos para comer: comunhão!
Já percebeu o quanto a comida une pessoas? Une famílias, une amigos, une culturas, une os saciados aos necessitados. Certa vez vi um padre dando uma entrevista muito interessante no Programa do Jô a respeito dos alimentos e da comunhão que existe quando comemos juntos. Realmente, comer não é apenas importante para ter saúde, mas é uma dádiva porque gera comunhão.
Café da manhã em Costa Rica
Já notaram que Jesus estava sempre comendo com seus discípulos e amigos? A mesa é um lugar de discipular, compartilhar, trocar. É onde a família está unida para conversar como foi o dia ou a semana. É onde os amigos contam seus segredos. É onde os discípulos pedem conselho ou apenas escutam seus mestres. É onde demonstramos a um novo amigo que estamos abertos para aprender sua cultura ou que nos sentimos à vontade em sua casa. É onde socorremos o necessitado, repartindo com ele o pão para depois lhe apresentarmos o Pão da Vida (Jesus). Enfim, comer é algo divino!
lechugas
Quando somos enviados a lugar de cultura diferente, apenas duas coisas pode nos aproximar do povo local e quebrar barreiras: o idioma e a comida! Se você não estiver aberto para assimilar estas duas coisas, esqueça! Você não terá sucesso! Falando assim, não dá pra ter idéia do quanto isso é sério.
Na Costa Rica eles usam basicamente os mesmos alimentos que nós, algumas frutas um pouco diferentes, mas muito boas. A diferença está no preparo dos alimentos e no modo como comem...
Arroz e feijão preto com ovo mexido no café da manhã realmente é difícil encarar, mas é o prato mais típico deles e se chama "pinto". Pois é, você diz toda manhã "Já comi meu pinto de hoje". Estranho, eu sei, mas não ouse pronunciar com malícia nem zombaria algo que para eles é absolutamente normal. Contextualize-se! (e esta foi a palavra que reinou nos 15 dias que estivemos lá). Outra coisa que faz muito sucesso por lá é o pollo (frango). Tem pollo todos os dias, no almoço, no jantar, com arroz, sempre ensopado, raramente assado e quase nunca frito. Outra boa pedida são os sucos: arroz com amendoim, framboesa com leite ou tamarindo. São pesadíssimos, principalmente depois de uma pratada de arroz con siempre (ops, con pollo), mas são típicos e você deve provar!
O melhor de tudo foram os camarões. Hummmmmm! Lá perto existe um golfo e alguns ali vivem da pesca, traziam sempre peixes e camarões maravilhosos. Nessas horas o arroz con siempre se tornava arroz con camarones, ou cebiche de camarones, e era de lamber os dedos!
Mas nossos melhores momentos de comunhão com los amigos ticos foram sentados ao redor da mesa, provando as riquezas da costa e prestigiando tamanha hospitalidade e o resultado disso  é que todos nós voltamos com kilos a mais, na bagagem e na balança!
A série continua no próximo post...
Juliana Martucci Martins
Pelo menos uma impressão foi comum a todos nós da equipe: as crianças de San Pablo são muito especiais! Ficamos todos perplexos com "los niños" daquele lugar. Eu parecia uma turista japonesa de tanto que tirava fotos deles! Eu queria registrar a emoção de vê-los adorar, de vê-los brincar tão saudáveis e naturais, tão carinhosos, alegres e espontâneos... Claro, você pode dizer que estas características são próprias da idade, isso é o normal de uma criança , mas o problema é que as crianças do mundo moderno estão perdendo esta essência da infância. Crianças rebeldes, nervosas, introspectivas, viciadas em tv, games, internet e precoces demais em tudo... É tão triste saber que a incocência da infância tem sido roubada! E mesmo dentro da igreja, muitos não vêem testemunho nos pais de ter temor pelas coisas do Senhor, e certamente crescerão iguais, porque o caráter se forma na infância.
Pela simplicidade da vida em San Pablo, as crianças são mais saudáveis: brincam na rua, com bastante espaço e sem perigo, vão à escola, as mães são presentes e uma grande parte delas frequentam a Igreja. Na igreja, elas se rendem totalmente à adoração!!! São as primeiras a se colocar diante do altar, fechar os olhos e adorar. Algumas se prostram, choram...depois elas dão as mãozinhas, espontaneamente, e "dançam" durante o louvor!
E nós, brasileiros adultos, simplesmente contemplando toda aquela espontaneidade das crianças diante da presença de Deus. Confesso a vocês que muitas vezes eu mal conseguia me concentrar no louvor, porque naqueles momentos, observá-las era uma ministração de Deus na minha vida, uma cura, uma renovação de esperança e uma volta à essência da adoração. 
Tenho certeza que o louvor daqueles pequeninos é de valor inestimável para Deus. E por isso o Senhor me disse: para me adorar de verdade, você precisa ser como eles! Jesus nos ensina em Mt 21:16 - "Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor".
Mas uma coisa é importante salientar: crianças imitam seus referenciais! Estávamos numa igreja onde a adoração flui muito fortemente! Começando pelo pastor, que é um adorador, que dá liberdade ao Espírito! Os cultos tinham aproximadamente 1h de adoração. Os jovens e os pais daquelas crianças, se rendem no altar de Deus, sem reservas. Portanto, todo aquele quebrantamento é absolutamente normal para aquele povo de San Pablo, mas não para nós, de São Paulo, cheios de reservas e protocolos.

A série Minha Jornada em Costa Rica continua no próximo post...
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Juliana Martucci Martins
Hoje começa a série "Minha Jornada em Costa Rica". 
Durante esta semana vou postar em doses homeopáticas minhas impressões, lições e experiências vividas naquela nação. Levei um tempo para escrever sobre isso porque só depois que chegamos aqui e voltamos à nossa rotina, é que pudemos verdadeiramente digerir tudo que Deus derramou em nós nestes dias.
A viagem missionária à Costa Rica foi um divisor de águas na minha vida e ministério. Veio em momento oportuno e trouxe resposta para muitas questões, cura e restauração em algumas áreas, renovo espiritual e uma nova dose de ânimo para avançar nas coisas do Reino. Isso tudo sem falar no presente mais rico e precioso que Deus nos deu ali: AMIGOS! Sem dúvida, as "vidas" sempre são o melhor tesouro que se pode explorar e extrair de qualquer lugar onde nossos pés pisarem. 
Quando o Senhor nos leva a uma nação, Ele já tem um plano em mente. Em Sua infinita sabedoria, Ele mesmo já traçou os caminhos que serão cruzados, porque Ele tem propósito em tudo que faz. Ele derrama em nós um amor sobrenatural pelas vidas que conhecemos e uma compaixão pela necessidade de um povo tão distante de nós. 
A Costa Rica é rica em muitas coisas. Não podemos ter a pretensão de achar que estamos sendo levados a um lugar simplesmente porque eles precisam de nós. Nós também precisamos deles! Sei que servi muito ali, mas certamente recebi muito mais do que dei. Recebi, em primeiro lugar, AMOR. Os "ticos" (como são conhecidos) sabem amar e sabem demonstrar este amor sem limites. Aprendi o que é HOSPITALIDADE, e um dia quero saber receber pessoas como fui recebida ali. Aprendi a beleza da SIMPLICIDADE em ADORAR a Deus, a ENTREGA, a SINCERIDADE, o QUEBRANTAMENTO, e isto quem me ensinou foram os pequeninos...as crianças, os jovens e os nicaraguenses (os nicaraguenses são os "retirantes" em Costa Rica, que trabalham nas lavouras de melão e sofrem muito preconceito por causa da pobreza de seu país).
Uma experiência como esta nos faz esvaziar de nós mesmos, da religiosidade, dos nossos títulos e cargos, das nossas dores e lamentações, como diz o louvor de Nivea Soares...Somos esvaziados para que o Senhor nos encha de vinho novo, porque quando estamos muito cheios de nós mesmos,não sobra espaço para as coisas novas de Deus.
Estar num ambiente de necessidade nos faz resgatar nossos valores, nosso senso de justiça e a consciência de nossa pequenez diante do Reino de Deus. Nos coloca no eixo e nos purifica dos excessos que colecionamos na caminhada.
Eu fui esvaziada, na forma mais profunda que isso possa significar. Mas voltei transbordando de vinho novo, de azeite fresco, de um perfume com uma nova fragância. Voltei mais apaixonada pelo meu Deus, mais maravilhada com o meu Jesus e muito mais íntima do Espírito Santo!
To be continued...

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Juliana Martucci Martins
2011, aqui estou eu! No ritmo da reforma e a todo vapor!
Nosso primeiro post do ano falava de reforma, embora eu ainda não soubesse muito bem que tipo de reforma iria acontecer. Mas agora um quebra-quebra já começou a acontecer para que uma nova estrutura seja construída.
O visual do blog também passou por um upgrade. Novas cores, novos objetos (caneta e papel tem tudo a ver comigo, principalmente quando eu tomo um caffezinho com Deus!) e certamente um novo conteúdo, porque as mudanças já estão acontecendo, de dentro pra fora.
Tomaremos muitos caffezinhos este ano enquanto assistimos juntos as paredes e colunas sendo levantadas. Será um árduo trabalho, mas pensar no resultado final é o que mais me motiva.
Te vejo no próximo post!
Juliana Martucci Martins
Ano novo começa com uma boa reforma!
Preciso reformar minha casa, minha cabeça, minha mente e meu ministério.
Quando tudo parece ficar de pernas para o ar, é sinal que chegou o tempo da reforma.
Difícil é encontrar pedreiros, engenheiros ou pintores disponíveis para uma boa reforma. Estão todos ocupados demais, afinal, tem muita gente reformando e a mão de obra especializada é escassa.
Mas vou continuar minha busca e prometo que quando tudo estiver novo, volto aqui pra contar pra vocês.
Enquanto isso, a gente se encontra em alguma loja de construção por aí.
Feliz 2011 e boa reforma a todos!